terça-feira, 21 de outubro de 2008

Coisa número 02: Caroço na nuca

Bom, vamos lá continuando de onde eu parei. Agora faz 24 horas q eu estava terminando de voltar a escrever...após um bom Período sem conseguir me expressar com as palavras. São TRÊS e pouco da manhã e eu estou conectada na internet procurando sites de diagnósticos por sintomas, por causa de um caroço no alto da nuca, perto do cabelo, do lado esquerdo que dói, e apareceu ontem de manhã. Vai saber o que é? Bom, dois dias foram muito, amanhã eu passo no medico. Bom, mas que medico? Eu vou ter q passar num clinico geral. De repente,, no hospital São Luis, pertinho daqui. Assim q eu sair de casa. E, depois eu preciso pedir outra carteirinha do convênio, a minha quebrou e a maior parte ainda foi levada no assalto. Que viagem, levaram ¾ da minha carteirinha do convênio. O cara não pode nem ter ¾ de atendimento de saúde.
Pois é, contradições da vida moderna. Quem sou eu para falar do que é moderno. O moderno deve ser o oposto do antigo e não o original. Será?
Nem dez minutos se passaram e eu estou aqui, graças a Deus, dissertando sobre nada, ou sobre o nada, ou sobre tudo enfim. Pensando na vida, mais do que nunca. Acho que eu explodi numa necessidade de conversar incessantemente comigo mesma, apos uma escassez de tempo dedicado a mim mesma. Sou egoísta? E, sem querer me justificar, mas somente fazendo uma observação, é difícil encontrar por aí quem não seja egoísta hoje em dia. Infelizmente. Não é pessimismo, é constatação.
Aprendi a ser otimista com meu pai. Otimista sem ser bobo. Otimista por ter fé, por acreditar mesmo quando ninguém mais dá um voto de confiança na pessoa, quando todos derem por perdido, ou quando todos pensam não ter jeito.
Aprendi a ser forte para que os outros não caiam. Aprendi a olhar no fundo dos olhos. Aprendi a não desistir se cair e a rir no final. Aprendi a receber carinho. Aprendi a ser doce.
Aprendi que devo sempre paciência e perseverança. Aprendi que tenho muito a aprender, com qualquer coisa e com qualquer pessoa.
Estou aprendendo a conhecer as pessoas. Estou aprendendo a aprender a me conhecer.
Bom aprender. Como é bom poder aprender. Aprender significa eternamente se surpreender.
Bom, mais uma vez, muito bom, ter paz ao se escrever e, ter paz para escrever. Em qualquer sentido. As idéias começam a se organizar, em coreografias que ficam mais limpas, em harmonias mais redondas e em melodias mais inesperadas e simples. Os sonhos começam a brotar dos desejos. Desejos com bondade se transformam em sonhos, que podem ser bem ou mal conduzidos e, quando bem, transformam-nos em lutadores honestos e confiantes e, quando mal, podem tornar-nos frustrados e negativos.
Não devemos subestimar nossos sonhos e, muito menos os sonhos do outro. Sonhos devem ser respeitados, e apoiados. Pois, se os sonhos do mundo todo forem a julgamentos, acaba-se a liberdade do mundo. Nada mais se criará. E sem a criação, não há vida. Sem querer ser defensora de nenhuma crença.
Isso talvez seja somente uma bandeira levantada a liberdade de expressão na arte contemporânea, que parece viver uma fase com efeito retardado de uma herança social nacional, uma auto-censura inconsciente e sem sentido.
Permitam-se ser livres de verdade e não simplesmente falar que são livres.
Permitam que as pessoas sejam livres.
A sociedade fria, sem intimidade, inibe a espontaneidade do povo. Sim ou não?
Agora vão fazer quase 30 minutos e, porque eu estou cronometrando o tempo hoje, hein? Não sei. Estou contando os minutos para quê? Pelo menos durante umas seis horas, ninguém vai me ligar, ou bater na porta do meu quarto. Silêncio não somente por causa de um caminhão de lixo na frente do prédio. De lixo ou de obras. Não vou abrir a janela para checar, pois estou com preguiça. Estou com preguiça até para ir no banheiro. Quero escrever atéééé não poder mais. Podemos escrever ééé??? E, vários interrogações??? Hein, hein??? Sim, quem é que vai me dizer como escrever corretamente o meu pensamento? Eu, que só sei como penso.
Óbvio demais? Não mais que as atitudes repetitivas os grandes pensadores da sociedade. Ora, não existem grandes pensadores na nossa sociedade, existem? As pessoas não respeitam pensadores, não existe um ídolo pensador, a não ser o Gabriel, o Pensador...rs, só para descontrair. Mas, sério, os ídolos são dos programas de calouros e não filósofos. Que piada. Onde já se viu filósofos nadando em rios de dinheiro hoje em dia? Imagina a notícia: quadrilha de filósofos procurada pela Interpol enriquece com filme de comédia no Youtube. Longe, longe, mas por que não? Existe criatividade para tudo.
Ai, e esse calombo na nuca? Acho que vou ter que tentar dormir, somente para não sentir mais dor e ficar preocupada. Amanhã vou ao pronto-socorro investigá-lo.
Boa noite!
Até amanhã. Olha só, já estamos marcando a continuidade.
Fui.

Thais Sanches
21/10/08 3:46:50 AM

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